A Associação dos Dirigentes das Empresas da Indústria Imobiliária de Sergipe (ADEMI-SE) avalia de forma positiva os resultados divulgados pelo IBGE na última sexta-feira, 6, que mostram um crescimento de 1,4% da economia brasileira no 1º trimestre de 2025.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve alta de 2,9%, atingindo R$ 3 trilhões.
Entre os destaques, o setor da Construção Civil apresentou um desempenho expressivo: crescimento de 3,4% em relação ao 1º trimestre de 2024, superando não apenas o PIB nacional, mas também o avanço geral da indústria, que foi de 2,1%.
O setor também foi responsável por uma significativa geração de empregos: de acordo com dados do CAGED, foram 135 mil novos postos de trabalho criados somente nos três primeiros meses do ano, o que representa 15% de todas as vagas formais abertas no país no período.
Para a ADEMI-SE, esses números comprovam a relevância estratégica da construção civil para a retomada e sustentação do crescimento econômico. Segundo o presidente da entidade, Evislan Souza, o momento exige atenção e compromisso com a adoção de medidas estruturantes que garantam a continuidade desse ciclo virtuoso.
“O desempenho do setor demonstra nossa capacidade de impulsionar a economia, gerar empregos e promover desenvolvimento urbano e social. Para que esse crescimento seja sustentável, é fundamental que o país avance em reformas estruturais e estimule ainda mais o crédito habitacional. Precisamos de políticas públicas que apoiem o financiamento da casa própria e atraiam investimentos de longo prazo para o setor”, destaca Evislan Souza.
A ADEMI-SE apoia as propostas defendidas pela ABRAINC, como a ampliação da exigibilidade de aplicação dos recursos da poupança em crédito imobiliário, dos atuais 65% para 70%, e a criação de uma LCI institucional, que possa atrair fundos de pensão e ampliar o acesso ao crédito habitacional.
Além disso, a entidade reforça a importância do controle dos gastos públicos e da realização de uma ampla reforma administrativa, como forma de criar espaço fiscal para a tão necessária redução estrutural dos juros, que ainda são um entrave ao pleno desenvolvimento do setor e da economia como um todo.