A Associação dos Dirigentes das Empresas da Indústria Imobiliária de Sergipe (ADEMI-SE) através de seu presidente, Evislan Souza, participou nessa última quarta-feira, 12, de uma reunião com dirigentes nacionais do mercado imobiliário, conduzida pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia.
Em sua fala, o presidente da ADEMI-SE fez um alerta sobre o futuro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e seu impacto no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’.
Ele destacou a relevância do FGTS, não apenas para a segurança do trabalhador, mas também para a realização do sonho da casa própria.
“O FGTS é o responsável pela grande cadeia que viabiliza a construção de unidades habitacionais e, sem ele, programas como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ não existiriam”, afirmou.
O presidente também ressaltou a complexidade do tema e a necessidade urgente de garantir a manutenção desse fundo.
Evislan abordou uma proposta que está circulando na Câmara dos Deputados e que pode retirar mais de R$ 79 bilhões do FGTS, o que representaria a suspensão da construção de mais de 700 mil unidades habitacionais.
“Se esse projeto de lei for aprovado, o impacto será imenso, e milhares de famílias que sonham com a casa própria podem ver esse sonho adiado ou até mesmo impossível de ser alcançado”, alertou o presidente da ADEMI-SE.
Ele fez um apelo aos cidadãos para que se engajem no debate e busquem apoio junto aos seus representantes parlamentares.
“É fundamental que todos se mobilizem, convençam seus deputados e senadores da importância de manter o FGTS como está. Se a população não lutar por isso, corremos o risco de ver o fim de um programa que mudou a vida de milhões de brasileiros”, concluiu.